Serviços e comércios (Parte 2)

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Mercadinho do Grego, no Jardim Guanabara, em foto da década de 1950

Em se tratando de Jardim Guanabara, um dos comerciantes mais antigos da região e bastante conhecido dos moradores do bairro foi o Sr. José Martins, que foi proprietário de dois estabelecimentos comerciais: o primeiro foi o “Bar e Restaurant Jardim Guanabara”, localizado na Praça Dr. Eduardo Cotching, onde mais tarde se instalou o “La Playa”. Durante muito tempo foi o local preferido pelos visitantes que vinham conhecer o novo loteamento que estava surgindo.

Seu segundo estabelecimento foi o “Armazém Martins”, localizado na Estrada da Bica, esquina da Estrada “A“ (atual Rua Ipiru), na região denominada na época de Bairro Nazareth.

Como em outros armazéns da época, os cereais eram vendidos diretamente dos sacos, retirados por uma concha e pesados à vista do freguês. Os salgados eram expostos sobre uma peça de mármore e o macarrão classificado em gavetas. A vantagem era que podia­-se adquirir 200 gramas de arroz ou 250 gramas de macarrão, pois tudo era vendido a varejo.

O prédio do antigo Armazém Martins continua a resistir ao tempo, estando ocupado atualmente por um mercado.

Outro comerciante, que pode ser considerado um pioneiro foi o Sr. Adonis Margaronis, de origem Grega, que no final da década de 1940 abriu um pequeno armazém na Rua Jorge de lima, que ficou conhecido como ”Mercadinho do Grego”.
A partir de 1951 mudou­-se para a Rua Paracaúba número 5, a qual faz divisa com a praça que passou a ser conhecida por “Praça do Grego”.

Posterior e paralelamente ao “Mercadinho do Grego” (cujo nome de fantasia se preservou, mesmo tendo passado por quatro proprietários) o Sr. Adonis teve um boxe no extinto Mercadinho Jardim Guanabara, que ficava na Rua Engenheiro Rozauro Zambrano.

Como a maioria dos armazéns e mercadinhos da época, comercializava uma variedade muito grande de artigos, os chamados “secos e molhados”, e muito provavelmente, também empregava o sistema de vendas por caderninho, no qual eram anotadas as compras, para que no final do mês fossem quitadas. Como prêmio pela pontualidade nos pagamentos era comum os comerciantes presentear seus fregueses com uma lata de goiabada…

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