O emagrecimento depende de vários fatores: tipo de alimentação, prática de atividade física, qualidade do sono, hidratação. A restrição de calorias e de alguns grupos de alimentos, até podem gerar perda de peso, mas isso ocorre à custa de processos metabólicos não saudáveis e não sustentáveis a longo prazo.
Além da perda de peso, é comum que pessoas que aderem a essas dietas apresentem problemas como dificuldade para dormir, dores de cabeça, desmaios, irritabilidade, cansaço, tontura, alterações no ciclo menstrual, anemia, fraqueza, deficiências nutricionais, perda de massa muscular, efeito sanfona, flacidez, transtornos alimentares… Quando deixamos de fornecer combustível suficiente para o nosso corpo, ele vai começar a armazenar energia para garantir suas funções vitais. Deixar de consumir grupos alimentares importantes (como os carboidratos), ficar longos períodos em jejum, ingerir shakes, sopas sem nutrientes suficientes. O processo de perda da gordura corporal tende a ser mais longo e a manutenção do novo peso depende da adoção de um estilo de vida saudável por toda a vida.
Quanto mais radical, o organismo entende que, se há uma constante perda de peso, sua vida está em risco e trata de “poupar” energia, pois entende que está em privação.
Com a dieta restritiva, a fome aumenta, a saciedade diminui, o ritmo de emagrecimento chega no “platô da dieta” (estagnação), o ponto em que muita gente se frustra e volta à ingesta de muitas calorias, que vira gordura mais rápido do que antes, efeito sanfona, fazendo você ganhar mais peso do que antes.
Para entender essa mobilização do organismo contra seu emagrecimento, é preciso entender como ele busca a energia para que você respire, caminhe, mantenha suas funções vitais.
Buscando energia através de: carboidrato, proteína e lipídio. A ideia de fazer um regime radical para secar e depois um mais leve para manter-se magro é uma armadilha. A maneira mais segura de emagrecer é devagar, reduzindo aos poucos a ingestão de calorias.