No dia em que se completaram 10 meses de seu falecimento, o Iate Clube Jardim Guanabara prestou uma sentida e justa homenagem ao seu ex-Diretor de Naútica, Edson Mascarenhas, também conselheiro nato e benemérito.
A cerimônia não tinha sido realizada antes em função das limitações impostas pela pandemia. A partir desse dia, 14 de novembro de 2021, a marina do Iate ganhou o
nome de Edson Mascarenhas.
Numa tarde de muito sol e claridade, junto à marina e defronte ao Salão Novos Ventos, do qual o homenageado era o concessionário, diversos amigos e seus filhos, Edson
Jardim Mascarenhas, mais conhecido como Mano, e Roberto Mascarenhas, o Beto, relembraram as suas qualidades e fatos marcantes de sua vida. O Comodoro José Moraes
frisou que Mascarenhas devotava um profundo amor pelo clube, do qual era sócio há quatro décadas. E que muito amava também as pessoas. Lembrou inclusive que, em
16 de julho de 1995, quando explodiram paióis da Marinha de Guerra na Ilha do Boqueirão, assustando toda a cidade, Mascarenhas e ele, que se encontravam no Iate, acompanhados de mais dois sócios, embarcaram numa lancha e rumaram para o local das explosões, para tentar salvar possíveis náufragos. A ordem da Capitania dos Portos, transmitida para os rádios de todas as embarcações, era para que todos se afastassem do local. Mas nossos amigos iatianos prosseguiram em seu rumo e conseguiram resgatar 17 náufragos, militares do Corpo de Fuzileiros Navais. Esse ato heróico rendeu a ambos, inclusive, a concessão do diploma Amigos da Marinha.
Os demais oradores – Luciano Rodrigues de Souza Filho, presidente do CD do Iate; Edson Jardim Mascarenhas, seu filho mais velho; Anselmo Shuett, Diretor de Pesca; e o Almirante Nélson Rosa, sócio do clube e grande amigo de Mascarenhas -, também realçaram o espírito fraternal do homenageado.