Os soldados do Fogo

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Se por um lado, na década de 1940, os problemas de saúde estavam sendo conduzidos na Ilha do Governador de uma forma aceitável, outros serviços públicos demandavam a atenção das autoridades. Um desses problemas era a preocupação de uma população crescente (cerca de 23.000 habitantes em 1940) e a falta de uma unidade local do Corpo de Bombeiros.

Até aquela época, os incêndios de pequeno porte eram combatidos pelas brigadas pertencentes às empresas petrolíferas (Shell, Texaco e Standard Oil) e pelas unidades militares da Marinha ou da Aeronáutica. Em casos mais graves, como por exemplo, os incêndios florestais, era necessário que uma lancha partisse da Praça XV para ajudar no combate ao incêndio. Em algumas ocasiões as embarcações “Esmeraldino” (do Corpo de Bombeiros), “Leoni Ramos” e “Aquarius” (da Polícia Marítima) estiveram na Ilha do Governador para este tipo de serviço, após serem acionadas por telefone.

Quartel do Corpo de Bombeiros da Ilha, em foto de 1952

Em 1947 foi protocolado na Câmara dos Vereadores do Distrito Federal um pedido para a implantação de um grupamento do Corpo de Bombeiros na Ilha do Governador. A doação de um terreno, por parte da Companhia Imobiliária Santa Cruz, em 1950, fez com que o referido quartel fosse construído na Estrada do Galeão, esquina com a rua Abélia.

Inaugurado em abril de 1951, tendo como viatura um Ford 1948, conhecido da população como “AB-1”, o posto foi integrado à 1ª Zona Marítima (Cais do Porto). Posteriormente, em novembro de 1971, passou a pertencer à 5ª Zona (Méier). A partir de 1995, a Corporação passou a ter a denominação de “Corpo de Bombeiros Militar do Estado do rio de Janeiro – CBMERJ”.

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