Quando a WM3 Construções, empresa do segmento de empreendimentos imobiliários, com sede na Ribeira, Ilha do Governador, anunciou o lançamento de um condomínio residencial localizado no antigo Solar do Cabaceiro, em 2019, alguns setores mais preocupados com a preservação ecológica temeram por possíveis danos à flora e fauna daquele local.
No entanto, a WM3 assegurou que não haveria nenhum dano ao meio ambiente, pelo contrário: a construção do Condomínio Horto Ribeira, obedecidas todas as leis de preservação ecológica, garantiria a defesa da natureza, em harmonia com as novas moradias, tão necessárias para todas as cidades. Caso o condomínio não fosse construído assim, dentro das leis, havia o risco de todo aquele grande terreno ser invadido, tornando-se mais uma e indesejável favela.
O tempo provou que a tese da construtora estava corretíssima. As obras se iniciaram em março de 2019 e terminaram em julho último, já com o indispensável “habite-se”. Da área total do terreno, de 5.071 metros quadrados, foram utilizados apenas 3.501 metros quadrados. A construtora obteve permissão para remover 74 árvores, porém removeu um total de 46, sendo que, dentre essas, 28 espécies mortas. A maior parte era exótica, não nativa, não fazendo parte do bioma da nossa região. Mariana Martins, diretora da WM3, explicou que, além disso, “fizemos o replantio de 480 mudas e medidas compensatórias de 34 mudas e 84 para doação”.
Todo o replantio que fizemos no terreno foi de árvores nativas. E também criamos um horto e um bosque no condomínio completou Mariana.
Outro grande vetor de grande alcance social foi o número de empregos gerados, já que a cadeia da construção civil é a que mais emprega no mundo: o Horto Ribeira, durante os três anos e meio de construção, além de ter alavancado o recolhimento de muitos impostos e fomentado o comércio e a indústria, proporcionou o emprego de 150 profissionais, de forma direta, e de mais de 100, de forma indireta, beneficiando arquitetos, engenheiros, paisagistas, mestres de obra, pedreiros, ajudantes, eletricistas, bombeiros hidráulicos, serralheiros, marceneiros, vidraceiros, seguranças, corretores imobiliários, etc.
A maior prova de que o meio ambiente foi inteiramente respeitado foi que o projeto obteve autorização de todos os órgãos competentes, tendo recebido o “habite-se” de todos eles: Secretaria Municipal de Urbanismo, Secretaria de Meio
Ambiente, IRPH, Seconserva, Defesa Civil, Parques e Jardins, Geo-Rio e Cedae.
Mariana explicou que os condomínios da WM3 são construídos para um grupo de pessoas, investidores: “Alguns compram para revender, por isso ainda temos algumas unidades disponíveis. Por se tratar de um empreendimento já com “habite-se”, agora é possível a compra com financiamento bancário.”
O prédio é constituído por dois blocos de três andares, sendo 24 apartamentos por bloco. Todas as unidades têm dois quartos, sendo uma suíte e com varanda. Há alguns apartamentos especiais, com garden, entre 65 e 95 metros quadrados. O condomínio, fechado, com grande área de lazer, tem duas piscinas, sauna, área fitness, duas churrasqueiras, playground, quadra, casarão histórico preservado, no centro do terreno, horta e bosque.